Menos
traumático
Não
conhece nem os integrantes do BRICS. Ainda que responsável pela diplomacia do país.
O vídeo – para muitos – disponibilizado aqui, mostra um decrépito.
Preferimos perdoá-lo pela presumida amnésia alcoólica.
Menos traumático que tê-lo como burro mesmo. Ressalvando, de logo, lamentar que dos asnos (nada ‘burros’) tenha sido gerado tal adjetivo para qualificar tipos como o dito cujo.
O vídeo – para muitos – disponibilizado aqui, mostra um decrépito.
Preferimos perdoá-lo pela presumida amnésia alcoólica.
Menos traumático que tê-lo como burro mesmo. Ressalvando, de logo, lamentar que dos asnos (nada ‘burros’) tenha sido gerado tal adjetivo para qualificar tipos como o dito cujo.
Decepção
I
Ainda
escreveremos mais densamente – e menos pontualmente – sobre o que representa o
instante vivido pela nação – ou o que sonhamos para ela – neste 2016 e o quanto
repercute em nós particularmente.
Tudo
resumido na palavra-chave: decepção. A mais profunda, para quem sonhou viver para ver superadas as crises institucionais que viveu.
E
quem a expressa não é um rapazola fruto dos escaninhos da escola contemporânea,
tampouco dos meios pelos quais se informa. São sete décadas no lombo.
Incluindo
os tempos em que imaginamos que o fortalecimento de certas instituições seria
contributivo para a construção da Nação, dentre elas o Ministério Público. (O
que aqui dizemos está materializado através de um personagem em nosso romance,
Amendoeiras de Outono”).
Avacalha-nos
o quão néscios se tornaram alguns de seus membros.
De memória curta quando provas há – à sorrelfa – envolvendo os partidos adversários do PT e seus projetos/políticas de estado.
E mais: saber que o são muito bem remunerados por nós outros, plebe ignara (obrigado Stanislaw Ponte Preta).
De memória curta quando provas há – à sorrelfa – envolvendo os partidos adversários do PT e seus projetos/políticas de estado.
E mais: saber que o são muito bem remunerados por nós outros, plebe ignara (obrigado Stanislaw Ponte Preta).
Que
imaginamos em algum instante da existência que exercício de função
institucional nunca seria defesa de casta.
Decepção
II
Como
preciosamente observa Márcio Sotelo Felippe (Carta Capital) padecemos da
síndrome aventada por Joaquim Nabuco, que afirmou – durante a campanha
abolicionista, da extensão dos danos causados – e sua duração no tempo
histórico – pela escravidão, contaminada que ficou a ‘nação’ sob rédeas da
mesma sociedade escravagista.
Muito
a propósito – partindo da premissa aventada por Nabuco – ainda que quase treze
décadas passadas – observa Sotelo em seu texto:
“Nunca haverá um power point
denunciando FHC e a compra de votos para a sua reeleição. Fernando Henrique Cardoso se
perpetuou no poder graças a um dos mais escandalosos delitos da história
política do país: a compra de votos para a emenda da reeleição. Todo o aparato
repressivo do Estado sabe. Existem gravações e recentemente a delação premiada
do ex-deputado Pedro Correa fez emergir o assunto.
Foram
gravados confessando a venda de votos os ex-deputados Ronivon Santiago, Osmir
Lima, Chicão Brígido e Zilla Bezerra. Os “operadores”, como são designados no
mundo da política brasileira aqueles que fazem o trabalho sujo de aliciar e
fazer com que o dinheiro chegue aos bolsos dos corrompidos, seriam Sérgio Motta,
Luiz Eduardo Magalhães, Pauderney Avelino, Amazonino Mendes, Orleir Camelli."
Desnecessárias outras ‘convicções’. Provas encontram-se escancaradas. O que não há é caráter individual e responsabilidade/compromisso funcional.
A
degeneração que atribuem aos outros se faz presente, em essência, em suas
origens.
De Torquemada a capitão do mato e feitor cada um assume a seu tempo e oportunidade.
(Não)Lógica
De Torquemada a capitão do mato e feitor cada um assume a seu tempo e oportunidade.
(Não)Lógica
Denúncia
contra Lula. Até que enfim – imaginamos – puseram na rua o que guardavam a sete
chaves: as provas contra o ex-presidente.
Decepção.
Tudo o mesmo de sempre!
A
não ser o deplorável espetáculo, da convicção como elemento da denúncia.
Quando tal ocorre deixa de ser filosofia para tornar-se dogma de fé.
Ou seja, a conclusão como premissa.
A
bomba que vira traque
Ninguém
há de acreditar – a não ser os que militam na campanha ‘prenda o Lula’ – que as
requentadas fontes da denúncia do MPF valham além do que se propõem.
Quiá-quiá-quiá-quiá
Não
tenho como provar
Nem indício de prova há
Mas
tenho a convicção
De
que 'sou' condenação
Está
explicado
Enfrentar
não temos como, isolado. Resta-nos a gloriosa ironia.
Ou a nossa ou a de
outrem.
Como a relatada por Armando Coelho Neto, referindo-se um magistrado carioca ao dito procurador.
Naturalmente!
Que
esperar de alguém que tem nome de laxante?
Como
laxante, nada contra. O duro é pagarmos seu supersalário.
Lula perdura
De
Lula muito provavelmente a história registrará a injustiça e a perseguição que
ora sofre. Pelo menos até que provem materialmente contra ele e dispensem
‘convicções’.
Getúlio Vargas detinha um ‘mar de lama’ que precisava ser
extirpado para que a pátria fosse salva. Aquele apartamento de Juscelino
Kubitschek na Vieira Souto o levou a constrangimentos como o maior dos corruptos
deste país.
O
devassado Lula – e não lhe basta o próprio, mas a todos que o cercam – vai-se
tornando mártir.
E
palavra de mártir perdura. E sempre encontra ouvidos.
Copiando
a quem servem
No
imediato do 11 de Setembro – o estadunidense, não o chileno – só faltou ser
dito que Lula planejou com Bin Laden o ataque que os próprios Estados Unidos
fizeram para garantir o ataque ao Iraque.
Planejado
a partir de um espetáculo com o power point de Colin Powell...
Entregou
a rapadura
A
denúncia contra Lula, dentro da Lava Jato, sustentada em não-provas, além do
surrealismo a que chegou a atuação de parcela da PGR (na qual incluído o atual
Procurador-Geral) demonstra – de uma vez por todas – o que o juiz Sérgio Moro e
‘sua’ Lava Jato representam como instrumento de golpe às instituições
republicanas.
Naturalmente apoiados por outras figuras – até agora omissas –
como Supremo Tribunal Federal.
Unindo
a reação
Nenhuma
dúvida de que o Partido dos Trabalhadores anda acuado. Há muito. Mais
precisamente, desde o ‘mensalão’ (‘petista’, porque o tucano anda de asas e
bicos leve e solto).
Aquela
parcela da sociedade – a concurseira por excelência – que se imagina deus
porque conseguiu passar num concurso não suportou o nordestino,
torneiro-mecânico, assumir a presidência da república e ter se tornado o que
eles nunca conseguirão.
Utilizar
dos meios de que dispõem – claro que com a mídia, porque sem ela nada ocorreria
– passaram a massacrar o PT e suas lideranças.
Condenações ao arrepio do
direito e na ausência de prova, ou de provas adredemente escolhidas ou omitidas
fazem a festa.
Mas
a turma gostou do que fez até agora. E deu certo.
Mas
está indo com sede demais ao pote.
Podem
estar unindo a reação do PT em frangalhos. Que tem militância. Que pode deixar
de ser ressabiada e partir para o ataque.
Vai
dar chabu
Mobilização
contra procuradores e Moro. Em Curitiba. Pedindo cadeia para Moro e o nome de
laxante.
Ainda
que tardia
A
Nota do Partido dos Trabalhadores trouxe expressões duras.
Antes
tarde, que nunca. Houvesse agido em tempos mais pretéritos – PT e governos
petistas – certamente o Brasil não estaria vivendo o estágio de obscurantismo
presente.
O
regime de polícia política nada caricato assumido por figuras do Ministério
Público.
A
carta
Sem
sombra de dúvida um histórico documento a Carta Aberta de Eugênio Aragão ao Procurador-Geral da República Rodrigo Janot falando a partir de fatos vividos e vivenciados. Inclusive as traições.
A ser estendido a todos os setores institucionais
desta combalida República.
Sejam eles do Judiciário ou do Legislativo.
Porque do Executivo não mais os há.
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