domingo, 28 de fevereiro de 2016

Destaques

DE RODAPÉS E DE ACHADOS
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Descumpriu(?)
Cumpre ao STF a guarda da Constituição Federal. Ou seja – ainda que não seja especificamente uma Corte Constitucional – cabe-lhe assegurar ao cidadão o cumprimento/garantia do quanto disposto na Carta Magna.

De onde não se esperava ocorreu o descumprimento.

Em cláusula pétrea, dispõe a Constituição dentre as Garantias e Direitos Individuais: "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatório" (art. 5º, LVII, CF). Ou seja: até que definitivamente julgada a ação condenatório-penal, até que esgotado o último recurso, a culpa/responsabilidade não afirma a condenação antes de chegada ao fim. O que não exime o recolhimento à prisão nos casos em que a lei o autorize.

Assim, para ser autorizada a prisão somente depois de esgotados os recursos, o qual pode chegar ao Supremo Tribunal Federal quando presentes violações às garantias constitucionais.

Em interpretação recente, deste 17 de fevereiro, o STF – por maioria – reduziu a interpretação em torno do princípio da presunção de inocência para admitir que seja recolhido aquele condenado em primeiro grau que tenha tido a sentença mantida em segundo (por Tribunal) mesmo que dela recorrido ao STJ e ao STF.

Imagine o leitor: se 25% dos recursos que chegam ao STF são providos – acatados – porque houve violações à Constituição em instâncias inferiores (como lembrou o ministro Celso de Mello) todos estes presumidos inocentes teriam que cumprir pena até o trânsito em julgado, ainda que venham a ser declarados não-culpados ao fim.

A quem possa reconhecer na inovação do STF aquilo que se entende como ‘interpretação extensiva’, como ocorreu no caso das uniões entre homossexuais que passaram a ser reconhecidas como união estável (ainda que não de homem e mulher) ou das cotas raciais.

Releve-se que o princípio da isonomia  o da igualdade de todos perante a lei – sustentou a extensividade de direitos. 

Assim, admite-se a interpretação extensiva do STF quando em jogo a ampliação de direitos, não a redução.

A decisão recente do STF soa como a presunção de culpa até o trânsito em julgado.

Quem pode, pode
À ministra Rosa Weber, do STF, caberá decidir a quem compete apurar em torno do famoso sítio de Atibaia, ora investigado por um promotor do Estado de São Paulo e por Procurador da República, no Paraná, para afirmá-lo de Lula.

MiniaturaA turma descobriu que Rosa Weber – aquela da famosa frase, no Mensalão petista, de que não tinha prova contra José Dirceu, mas a literatura jurídica a autorizava a condená-lo (voto lavrado por Sérgio Moro) – tem um filho que trabalha na Rede Globo (Demétrio Weber) e sua prima Letícia Weber é casada com Aécio Neves.

É possível – considerando sua interpretação recente – que a ministra Weber decida o conflito de competência entendendo que – com base na literatura jurídico/jornalística editada pela Globo – que Lula pode ser investigado pelos dois ministérios públicos (paulista e da União. Ou quem mais o queira).

Quem pode, pode; quem não pode, se sacode!
                                     
Explicação
É tanta gente investigando Lula que não sobra para apurar/investigar denúncias contra Aécio Neves, Serra, Alckmin, FHC e quejandos.

Chamando os Sem Teto
A iniciativa da família Marinho – através das organizações Globo – de interpelar blogueiros que escancararam a casinha em Paraty deixa no ar a ideia de que tal imóvel não lhes pertence. Ainda que a imprensa internacional o tenha afirmado há muito.

Ótima oportunidade para a turma sem teto: ocupar a casa que não tem dono.

Ou o dono aparece ou os meninos conquistam um teto.

Notificação
A notificação feita expedir pela Globo, dos Marinho, traz à tona um fato novo: a toda poderosa platinada está preocupada com alguns blogs que o jornalismo 'de(a) elite' chama de "sujos".

A prova
MiniaturaLula pode ter escapado de toda perseguição. Até agora. Há prova contundente de haver praticado crime contra o meio ambiente, ao alimentar peixes enquanto morador no Palácio da Alvorada. 

E – para agravar – ocupando o patrimônio público, aquele banquinho de cimento às margens do lago.

   
A propósito da foto
É isso que mata tanta gente, a ponto de destilar ódio mortal contra Lula. O danado do nordestino retirante ocupando a presidência da república, com tanto intelectual e universitário vagando pelo país!

Deixa!
Pesquisa de GNT aponta derrota de Lula para qualquer dos adversários Aécio, Marina, Alckmin, Serra e Ciro.

Deixa de perseguir o derrotado, então! 

Cumpriu a promessa
Serra cumpriu o prometido. Basta acessar a íntegra do telegrama vazado pelo Wikileaks PSDB's Serra reportedly oposes framework 

Bem o disse, provocantemente – em discurso – o senador Roberto Requião: 

Senador José Serra, dá uma olhada lá para traz e veja quantos lobistas do petróleo estão frequentando o plenário do Senado. Está cheio de lobistas aqui, mas onde estão os trabalhadores, os petroleiros que eu conversei lá fora? Eles não puderam entrar né? Os trabalhadores brasileiros, nossos petroleiros não puderam entrar no plenário hoje. Por que? 



A vitória do entreguismo I
O senador José Serra é o acusado natural. Até porque era seu compromisso retomar o marco anterior para beneficiar as petroleiras estrangeiras. Afirmara-o a Chevron, como textua documento vazado pelo Wikileaks (acima).

Ainda que não tenha alcançado vitória total, a flexibilização do atual marco aprovado no governo Lula lhe garante arrebentar de uma vez por todas a Petrobras e sua história, basta que os seus assumam o poder. Antes a Petrobras detinha 30% obrigatoriamente em qualquer leilão do pré-sal; agora poderá optar por desistir de concorrer.

Mas não se afirme que está só. Basta ver os que votaram com ele. Inclusive gente que com ele votou, pela omissão, como Cristhóvão Buarque, do PDT. Ou Otto Alencar, o baiano da base.

Ficamos na encruzilhada: ou o projeto de Serra é uma maravilha para o Brasil ou essa turma – dita da esquerda – se vendeu ao capital estrangeiro.

A vitória do entreguismo II
Indagação natural: se o andamento do projeto de Serra dependia de Renan Calheiros a aprovação não pode ser tributada a Renan? Inclusive depois de haver – através do senador Romero Jucá – imposto a derrota ao governo Dilma?

Renan dividirá com Serra o que efetivou.

O bode
Ninguém admite um bode na sala de visitas como algo normal. É o caso da “preferência” a ser exercida pela Petrobras – não mais a obrigatoriedade – em relação aos futuros leilões do pré-sal.

O bode é o governo de plantão. Que nomeará a direção da Petrobras que se afine com seus interesses. Caso nacionalista, preferência exercida pela Petrobras; caso neoliberal, a preferência não-exercida pela Petrobras.

O nome do bode
PSDB/DEM/PPS/parcela do PMDB são o nome do bode. O resto é caça-níquel.

Paradoxo
O ex-presidente Lula tem sido perseguido – e mesmo acusado – por fazer campanha por empresas brasileiras no exterior. 

Já o senador José Serra é aplaudido por fazer lobby para petroleiras estrangeiras no Brasil.

Honrando o mandato
Roberto Requião e Lindberg Farias foram as vozes líderes contra a entrega do pré-sal. A defesa do senador Édson Lobão engrandeceu a sessão.

Shell na espreita
A Chevron é a mais citada. Pouco lembramos da Shell. Defendida no Brasil pelo escritório de advocacia onde trabalha(ou) a esposa do juiz Sérgio Moro.

Dúvida
Admitamos – aplicando o benefício da dúvida – que não seja verdadeiro o organograma divulgado pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS) demonstrando o embricamento de Globo, Mossak e FHC em negócios através de paraísos fiscais e empresas laranja.

Mas não custaria nada a Polícia Federal e os senhores Procuradores da República investigarem. E os absolver da injusta denúncia.

MiniaturaCoisa de bandido
Denúncia do blog da Cidadania mostra o grau de gravidade em nível de conluio envolvendo a Vara Federal do juiz Sérgio Moro, agentes da Polícia Federal, procuradores da República e meios de comunicação. Inclusive o modus operandi.

Escancarou a forma como efetivam suas ações, inclusive vazamentos e a quem. 

Coisa de bandido. Travestido de justiceiro. Aplaudido como tal.

Indiciado
O ex-deputado Roberto Jefferson foi indiciado pela Justiça do Rio de Janeiro por falcatruas em Furnas. Como ele integra a famosa “lista de Furnas” espera-se o indiciamento de outras dezenas de integrantes.

MiniaturaCitando apenas alguns: José Carlos Aleluia, Aécio Neves e familiares, ACM Neto, Alckmin, José Serra, Gilmar Mendes (o ministro do STF) etc. etc.

Políticos de todos os estados, vinculados ao PSDB (maior quinhão), PFL/DEM, PMDB, PL, PTB, PP.

Dos 156 políticos beneficiados nenhum é do PT

Certamente por isso (PT de fora) há tanta dificuldade em apurar a roubalheira comandada a partir de Furnas e que alimentou (com dinheiro público) o mensalão do PSDB, a partir de Minas Gerais, onde também pontuava Marcos Valério.

                                
Outro filho
MiniaturaFHC – em seus arroubos sociológicos – já afirmou que tinha um ‘pé na cozinha’, para explicar sua natureza próxima ao povão.

Descobrem que FHC andou mesmo com o pé – e mais alguma coisa – na cozinha. Tanto que teria um filho com uma empregada doméstica negra.

Como é ferrenho defensor de privatizações...

Profissão de fé
Em circulação nas redes uma típica ‘profissão de fé’ de Josias Gomes e Everaldo Anunciação em relação a CEPLAC, novamente ameaçada de rebaixamento em seu status institucional.

Considerando que ambos são do Governo Estadual e integrantes do PT, partido que governa o país, seria melhor trabalharem para que tal não aconteça.

Caso contrário o eleitor regional perderá a fé, mais ainda, ficando à espreita de 2018 já em 2016.

Teatro e Música
Programado para as cidades de Buerarema e Prado o projeto Bahia Arte Sul  Teatro e Música no Sul e Extremo Sul do Estado, a ocorrer nos meses de março, abril e maio. Serão três espetáculos de teatro do Grupo Arte Nu e apresentações  da cantora Andreia Pradho.

O projeto conta com apoio do Teatro Castro Alves, da Fundação Cultural, do Governo da Bahia, da Prefeitura de Prado, da Casa de Cultura Miguel Falabella e do Teatro da Casa de Cultura Jonas&Pilar.

Destacamos de release a nós enviado pela jornalista e produtora cultural Ana Paulo Prado discorrendo sobre o projeto:

"O mês de março é dedicado ao teatro. Nos dias 4 e 5, em Buerarema, no Teatro da Casa de Cultura Jonas&Pilar, e nos dias 11 e 12, em Prado, na Casa de Cultura Miguel Falabella, serão apresentados os espetáculos O Urso e O Pedido de Casamento, duas peças curtas do russo Antón Tchekov, sempre às 19 horas e com entrada franca. Com direção de Gil Vicente Tavares, dramaturgo e diretor do grupo Teatro Nu, e elenco formado pelos atores Carlos Betão, Fafá Menezes e Marcelo Praddo, as peças serão apresentadas sequencialmente, com duração aproximada de 50 minutos.

O projeto Bahia Arte Sul tem o objetivo de promover a formação de plateia para o teatro, democratizar o acesso aos bens culturais de consumo e promover a troca de experiências entre profissionais da capital e do interior. Está previsto para o primeiro dia de apresentação o “Papo Nu”, rodada de conversa sobre o processo de criação do grupo com artistas e público de cada cidade.

Vale destacar que todos os atores vieram do interior da Bahia: Fafá Menezes de Jequié (Região Sudoeste), Carlos Betão de Itabuna (Região Sul) e Marcelo Praddo de Prado (Região do Extremo-Sul). Este fato, aliado à qualidade dos espetáculos apresentados, certamente despertará o interesse do público, pela identificação com os artistas que as representam e que agora voltam às suas origens. A plateia local terá a oportunidade de estar em contato com produções culturais reconhecidas e aplaudidas pelo público de Salvador."


domingo, 21 de fevereiro de 2016

Destaques

DE RODAPÉS E DE ACHADOS
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O Papa na mira
A turma do Macri  presidente da Argentina  elabora abaixo-assinado para declarar o papa Francisco persona non grata.

Sua Santidade estaria a "inmiscuirse demasiado" na política interna, como veiculado no notienred.com

Não se afirme que verdadeira a notícia. Mas, de qualquer jeito, ao que parece Francisco está bastante preocupado.

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Organizações Sociais
Legitimadas as terceirizações no serviço público com a publicação, neste fevereiro, da interpretação dada pelo STF em abril do ano passado.

Simplesmente, a brecha para a privatização de serviços públicos.

Uma senhora derrubada no art. 37 da CF, que condicionava o exercício de atividade pública à investidura através de aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.

Escândalo(s)
Quem fez das suas um dia será descoberto. FHC está caindo na boca do povo. E língua de gente não brinca. Mas, onde há fumaça há fogo.

Nunca imaginamos que tal acontecesse com FHC. 

De ACM é por demais conhecido o affair com a mulher de um embaixador – que quer provar a paternidade de um filho seu com ‘malvadeza’ e o Tribunal de Justiça da Bahia anda negando a autorização para a exumação dos restos de ACM a fim de realização do exame de DNA. (Claro que a sacra família – de tanta imagem sacra em casa – não vai admitir tal heresia e se ofertar para provar a ‘mentira’ da autora da ação).

Mas não é que com FHC a coisa caminhava por igual viés conquistador!

O detalhe fica em outra linha: as conquistas de FHC eram custeadas com privatização. Ou seja, o homem pagava com patrimônio público para regalar-se na alcova.

Pelo menos é o que está claro no texto de Laerte Braga no blog do jornalista Talis Andrade em FHC trocou a Telemig por sexo noPalácio das Mangabeiras.

Pelo visto FHC privatizou. Mas tirou a sua lasquinha!

Está explicado
Aécio não será investigado em razão das denúncias de Ceará – que afirmava ser Aécio o “chato” cobrador de 300 mil.

Vai confirmando a regra. Tucano é inimputável.

Barril de pólvora
A majestade moral de FHC não está lá essas coisas. Utilizou de meios por demais suspeitos para alimentar Mírian Dutra enquanto escondida na Europa.

Caixa 2 I
Há quem duvide da possibilidade de FHC dispor de US$ 100 mil em dezembro de 2002 para enviar a Mírian Dutra por interposta empresa.

Tal dúvida não procede. Nunca faltaram recursos a FHC. Basta lembrar que Sérgio Motta – o tesoureiro da campanha de 1994 – ‘guardou’ restos de campanha na ordem de R$ 120 milhões.

Basta seguir o dinheiro que toda a história será levantada. Começando pelo quanto arrecadado/declarado ao TSE.

Caixa 2 II
Para quem achar que é pouco há outros US$ 56 milhões enviados pelos tucanos para o exterior entre 1996 e 1997, descobertos e denunciados por Amaury Ribeiro Jr., tudo materializado no laudo de exame financeiro 675/2002, da Polícia Federal, escondido no governo FHC, ainda que versando sobre recursos transferidos pelas contas CC-5 através do Banestado por Alberto Yousseff, como publicado no jornal i9

Começando a entender
O tucanato estrila afirmando que o Bolsa Família começou no governo FHC. 

Faz sentido... faz sentido! Quando nada, bolsa amante! Que não deixa de ser bolsa. 

Reconhece
FHC, que reconheceu o filho com Dutra – e depois desreconheceu – declarou reconhecer que enviou dinheiro para ela através de interposta empresa, beneficiada em muito no seu governo. Tudo iniciado no tempo em que ainda era Presidente da República.

Que FHC andou pulando a cerca não há nenhuma dúvida. No entanto uma indagação nos persegue: se FHC buscou intermediário para enviar dinheiro a partir de dezembro de 2002 (quando deixava o Planalto) resta saber como era ou através de quem era enviado o dinheiro anteriormente.

Fica assim no descaminho e no ladeira abaixo a imagem de proto-ético e de moralista de FHC. Blindado que seja pela mídia – que o encanta e se deixa encantar – não escapa da rede, que vai escancarando tudo.

Imagine o leitor se o caso envolvesse Lula! Filho fora do casamento, mandada a mãe para o exterior, que recebesse dinheiro para ficar calada, dinheiro enviado por empresa suspeita ou, pelo menos, suspeita forma de envio etc.

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Não bastasse
A irmã de Dutra assessora Serra no Senado. Para não fazer nada. 

A coisa está assim como farinha/m... no ventilador

A serviço de Sua Majestade
Para Serra a moça trabalha em um “projeto secreto”.

Não deixa de ser verdade: tão secreto que não precisa comparecer ao trabalho.

Seguindo os passos
Para não perder o bonde, também o atual senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) tem sua assessora – paga pelos cofres públicos – para cuidar de seu escritório em Goiás.

Na outra linha
Teori libertou Delcídio do Amaral e livrou a cara de Aécio Neves da investigação (ainda que citado três vezes na Lava Jato). 

Na outra linha, liberou o processo contra Cunha para o Plenário. 

Data para julgamento depende de Lewandowski.

Peixes
Essa de a Folha de São Paulo publicar entrevista bomba contra FHC não nos convence.

Para nós não passa de álibi para continuar batendo em Lula com a justificativa de que tamanha é a isenção que até de FHC publica denúncias.

Na rede da Folha de São Paulo, politicamente FHC é peixe morto. Já Lula...

Não está só
Sob o crivo de criminosa por evasão fiscal a Globo não está só: na lista do HSBC também estão a Band, a Folha, a Abril, o Transamérica etc. etc. etc. 

Inclusive Aécio Neves, beneficiário de doações através de contas fantasmas no HSBC.

Acuado
O juiz Sérgio Moro – na sanha de manter-se herói da mídia que o alimenta e que dele se serve – não percebeu (porque não lê, apenas age) o que lhe chegava às mãos. Na superficialidade viu oportunidade de pegar Lula pelos cueiros... 

Deu com os burros n’água.

E chegou à praia dos Marinho em Paraty. 

Pelos caminhos de um triplex em Guarujá e um sítio em Atibaia nunca imaginou que tal pudesse estar a ocorrer.

Está acuado.

Isso o juiz Sérgio Moro não explica
O que levou o justiceiro juiz Sérgio Moro a soltar um delator sem delação e que dispunha de informações que lhe interessariam será uma pergunta intrigante até que haja uma resposta convincente. 

A explicação é simples: o dito cujo citara Aécio Neves.

Algo errado
200 bilhões. Este o prejuízo causado pela Lava Jato ao país.

Para garantir homenagens e mídia estão quebrando o país!

O que deveria limitar-se a punir responsáveis (seres humanos) está se voltando contra o país. Porque quem está agindo o faz sob viés político-partidário-eleitoral.

Apoio à vigarice
Você roubou e precisa esconder o dinheiro – não importa se da nação e por outras vias irregulares – não se apoquente (dirá um nordestino): contrate a Mossak.

Foi o que fez a família Marinho. De mansão a helicóptero tudo está na rede da Mossak.

Só o judiciário e a investigação brasileiros não enxergam.

Rastros
Há quem cobre do ex-presidente Lula uma iniciativa de ‘basta!’ para as acusações de que tem sido vítima. Para tanto, bastaria dizer o que precisa ser dito e cobrar que provem o que dizem. Simples, assim.

No entanto – cá de nossa província – vemos no xadrez jogado por Lula uma evidente certeza de que assim é melhor para ele politicamente.

A pancadaria que recebe não deixaria de existir com seu 'basta!'. Portanto, melhor estar exposto... e em evidência.

O que muito preocupa seus adversários. Até porque buscando Lula algo/rastro (do que efetivamente fizeram) lhes cai às costas.

Quiá-quiá-quiá-quiá-quiá
O Ministro José Eduardo Cardozo andou dizendo, na sexta-feira passada, que vai mandar a Polícia federal apurar as denúncias da jornalista Mírian Dutra, no quesito envio irregular de dinheiro do Brasil para o exterior por FHC.

De nossa parte – tamanha a atuação de Cardozo – partir dele uma ordem para a Polícia Federal apurar nos deixa a cavalheiro... Quiá-quiá-quiá-quiá-quiá.

Questão de incômodo
Um iate desse não dá manchete, ainda que seus proprietários se utilizam de empresas de fachada para sonegar. 

Já aquele barco de lata...

Miniatura


sábado, 20 de fevereiro de 2016

Rompendo o dique

Da hipocrisia e do preconceito
A hipocrisia nunca anda só. E costuma fazê-lo mal acompanhada. E quando se aconchega em leito machista encontra – dentro do gênero humano – o conceito de que a mulher é a causa de todos os males. Sob essa vertente podemos entender o que aconteceu com Mírian Dutra e seu relacionamento com o então suplente de senador Fernando Henrique Cardoso.

Exilada o foi para assegurar ao príncipe o direito de reinar quando oportunidade tivesse – e lutava para isso, dentro de sua legítima ambição política, confessou-o à própria companheira – porque um caso extra conjugal não assenta nas cartilhas elaboradas sob semiótica masculina, mormente latino-americana.

Não falta hoje – depois do desabafo de Dutra – quem veja nela a culpada por enlamear-se o oráculo de uma parcela da elite brasileira.

No entanto – por uma questão de justiça – aos fatos cabe vê-los a partir dos detalhes. Alguns são marcantes. Como o escândalo ouvido a partir do gabinete de FHC no Senado chamando a companheira de ‘rameira’ quando esta lhe disse estar grávida, depois de promover dois abortamentos recomendados e custeados pelo príncipe. Não se cobre dele a responsabilidade cristã de promover o fim de uma vida em formação, pois sempre se disse ateu.

Não pesou em FHC as cautelas que lhe cabia – como a de preservar-se. Postura natural para a cultura latina, para a qual cabe à mulher o cuidado em não gerar (afinal, é ela quem carrega e rebento/peso por nove meses, não fora os riscos outros que podem atingi-la e somente a ela).

A desmedida ambição de poder leva a tais posturas. E mais ainda: a de exilar (sabe Deus as ameaças diretas ou veladas sofridas por Mírian) o risco para sua carreira política, garantindo-lhe materialmente tudo de que necessitasse. 

Compra do silêncio até que tudo se consumasse (como se consumou), ainda que afastando da terra natal mãe e futuro filho, fazendo incluir no pacote a nomeação da irmã de Mírian para cargo em comissão no Ministério da Justiça mal acabara de tomar posse em 1995 para estender o silêncio obsequioso – presume-se. 

Nesse particular da obsequiosidade, o PSDB parece haver assumido parte no compromisso, tanto que a moça trabalhou para Arthur Virgílio e Lúcia Vânia, no Senado, antes de tornar-se assessora para “projeto sigiloso” do senador José Serra, para demonstrar a extensão do conluio, onde já presente a TV Globo.

Outra vertente malcheirosa é a história de que o filho não era seu, como divulgado à exaustão depois de um exame de DNA que – em respeito ao exercício da dúvida – está mais que envolvido em suspeição quanto ao resultado. Que matou dois coelhos com uma só cajadada: livrar-se do incômodo familiar (filho fora do casamento) e macular moralmente aquela com quem conviveu por pelo menos 6 anos. Afinal – neste particular – amante é puta, meretriz, ‘rameira’. Desprovida de sentimento, privativo e imaginável somente em relação à bondade do homem que a ampara imbuído de altruísmo para com o sexo oposto.

Para o currículo de FHC pode ter sido o primeiro caso. Assim pensamos porque outros começam a vir à tona. Inclusive pelo uso indevido do patrimônio público (através das privatizações) para alimentar o ego do macho que detinha o poder e podia dispor – como césar romano – de quem lhe aprouvesse e do como e quando.

Fica, para concluirmos, a dúvida de como a elite que o incensa vê tudo isso. Ao lado de Mírian, como mulher e vítima, ou de FHC, vítima do infortúnio de haver se disposto a ajudar uma pobre ‘rameira’.

Não haverá caminho para melhor tudo sintetizar que entender como natural que tal aconteça. FHC não é o primeiro governante a encantar – pelo uso do poder – a corte feminina à sua volta. A cultura latino-americana cobra, dirão.

Mas não pode ser descartado como hipócrita e preconceituoso. Certamente não lhe faltarão os áulicos em sua defesa. Os mesmos que tudo esconderam.

Diferentemente do que fizeram com Lula em relação a Lurian. Que confessou ter sido usada e recebido para declarar o que declarou em 1989. Muito diferente de Mírian, a quem não restou se não sumir da geografia brasileira. Deixando a irmã como beneficiária de dinheiro público (assinava o ponto sem trabalhar) para garantia do silêncio familiar.

Mírian rompeu o dique do moralismo e dos moralistas de quinta categoria. Resta saber o que farão aqueles aos quais cumpre apurar.

O fio de Ariadne
Entenda o estimado leitor o tiro no pé originado da busca de um triplex no Guaruja perseguido como ocultação patrimonial do ex-presidente Lula.

Não tardaram nomes se entrecruzando e  em meio ao corre-corre  uma entrevista da ex-amante de Fernando Henrique Cardoso lança um tsunami a envolver  em outra vertente  os Marinho do sistema Globo.

O Portal Forum levanta o traçado.

Miniatura

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Destaques

DE RODAPÉS E DE ACHADOS
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Aguardar e conferir
Do Valor, capturado através do Conversa Afiada: “Com a forte queda dos preços do petróleo e os custos ainda altos de exploração e produção, o lucro das principais petrolíferas do mundo foi praticamente a zero no ano passado. O Valor levantou os balanços de Royal Dutch Shell, Exxon Mobil, Chevron, BP, Statoil e Pemex e constatou que o resultado líquido das seis empresas ficou em US$ 1,6 bilhão durante 2015, recuo significativo de 98% perante 2014.”

Há analistas no Brasil – sempre eles – que esperam o balanço da Petrobras com graves perdas.

Podem se surpreender. Afinal, extraindo petróleo do pré-sal a US$ 8 o barril e dispondo de uma rede de distribuição interna a situação da estatal brasileira pode em muito diferir das congêneres estrangeiras.

Redução do lucro certamente ocorrerá, mas não a praticamente zero como com as estrangeiras. É só aguardar para conferir.

O mundo
Hoje permeados pela dengue mais de 150 países. (153, para a presidente Dilma, discursando em evento de combate ao transmissor no Rio de Janeiro).

Mas, para uma deputada tucana de São Paulo (naturalmente) Dilma é culpada pela endemia/epidemia. 

China em frangalhos
A análise de economistas comprometidos com a matriz e dissociada de compreensão em torna da geopolítica põe a redução do PIB chinês como uma hecatombe para o país... e para o mundo. Que somente seria salvo utilizando-se de políticas de exacerbado controle fiscal para assegurar aos emprestadores (mercado financeiro) a confiança em continuar emprestando seu dinheirinho estéril.

Já escrevemos em algum instante neste blog que a China pensa para tempo futuro distante. E devagar vai enganando os trouxas. Não os estadunidenses, que percebem as peças acionadas pela China em seu tabuleiro universal.

Chineses acabam de adquirir o pleno controle da suíça Syngenta, gigante e líder global em defensivos agrícolas, vencendo disputa com a estadunidense Monsanto.

Como diz Rui Daher, na Carta Capital: "Estratégia geopolítica é cada vez mais importante, meus caros, e nós aqui destruindo a Petrobras e o know-how no setor de construção de grandes obras nacionais e internacionais."

Não registra Daher – neste aspecto – a que e a quem servem os que buscam destruir nosso parque tecnológico e a Petrobras em particular. São os que não passam de mente indigente tirada a inteligente (obrigado Stanislaw Ponte Preta) em geopolítica e inteiramente desprovidos de compromisso para com o país.

E que nunca entenderão Fernando Pessoa (Navegar é Preciso):

“Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue   
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir  
para a evolução da humanidade.”  

Economist
Para a revista britânica – em reportagem sobre corrupção no Brasil – “A Justiça brasileira é antiquada e estranha”. O “poder incomum” de juízes como Moro somente ocorre – segundo a revista – “porque a lei brasileira confere esse tipo de poder incomum” a ponto de utilizar desregradamente a detenção pré-julgamento como regra comum quando “a maioria dos países” só a utiliza “como último recurso”.

O que não cabia a Economist relatar é que neste país sem Ministro da Justiça, onde alguns procuradores e delegados da Polícia Federal fazem política partidária escancaradamente, constranger para obter prova não só lhes dá mídia como supera a incompetência técnica em obtê-las pelos meios tradicionais. 

3 bilhões/dia
Não imagina o leitor o que representa a especulação financeira aceita e administrada pelo Banco Central como sustentáculo da ‘credibilidade’ brasileira perante as demais nações.

Ainda que as reservas internacionais estejam próximas de US$ 400 bilhões (o que daria mais de R$ 1 trilhão) de nada representam para o país (povo/nação) quando nos debruçamos sobre os gastos previstos no Orçamento vigente, que estima as obrigações para com a dívida/rolagem e seu serviço em mais de R$ 885 bilhões. 

Quase 3 BILHÕES DE REAIS POR DIA.

Mito caindo
Dentre os aprovados na Unicamp 51,9% são oriundos de escola pública, o que vai destruindo o mito de que só ingressava na universidade quem estudasse em escola particular.

A mudança deve ser tributada ao quesito oportunidade. Antes, o funil do vestibular aliado ao reduzido números vagas; recentemente, aumento de vagas (criadas dezenas de universidades federais) e o ENEM como instrumento de acesso.

Da sede ao pote...
Os sonegadores de sempre se imaginam inalcançáveis. Estão aí aqueles envolvidos na Operação Zelotes que deles se esqueceu para correr atrás de Lula.

Especialistas em picaretagens seus personagens ficam a imaginar que nenhum respingo lhes caia às costas. (Até porque – caso caia – não lhes falta proteção em todos os escalões).

No entanto, em tempos de internet e de blogs futucando tudo as coisas não ficam tão fáceis assim.

É o que acaba de ocorrer com a descoberta dos donos da empresa onde os Marinho da rede Globo foram buscar apoio para a construção de um triplex em Paraty.

E descobrem que a empresa está envolvida na Lava Jato, como escancara Helena Sthephanowitc no RBA

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...ao tiro no pé
Muitos dos que acusam Lula/PT/Dilma de escândalos estão até às fuças envolvidos neles.

O detalhe é que de acusadores podem tornar-se acusados. Não que se diga que algo vá ocorrer com a família Marinho do sistema Globo. (Quem há de ser louco de imaginar que um juiz como Sérgio Moro, premiado pelo sistema administrado pelos Marinho vá punir quem  o reconhece em sua vaidade? Afinal, a sua Lava Jato tem por exclusivo objetivo fazer política em favor da oposição capitaneada pelo PSDB. No mais, se a empresa envolvida no triplex dos Marinho é investigada na Lava Jato é típico daquele não vem ao caso).

Mas estão caindo na boca do povo. Helena desmontou a rede.

Difícil é a Procuradoria-Geral da República investigar o que ocorre e por que ocorre.

Enquanto isso...
Correm os ‘senhores’ para fazer Justiça. ‘Senhores’ aqui são a elite oligárquico-patrimonialista deste país, de priscas eras. Lula precisa ser alcançado – assim pensam e exigem. A seu serviço alguns integrantes de variados órgãos estatais (PGR, MPF, PF, Judiciário).

Enquanto isso, nem a determinação judicial (abaixo) foi cumprida, desencavada por Fernando Brito no Tijolaço. Naturalmente por interessar aos Marinho, beneficiados pela omissão judicial iniciada e não materializada.

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A propósito
Mais uma declaração de Martina Silva – na condição de defensora do Meio Ambiente – é aguardada com ansiedade: sobre a construção do triplex da família Marinho (da Globo) em Paraty, invadindo área primária de Mata Atlântica, onde terceiro não podem entrar, porque a praia, de uso comum, está isolada para atender aos 'proprietários'.

A outra declaração esperada: sobre o desastre ambiental de Mariana.

Ligações perigosas
Assim registra o GGN, referindo-se a possíveis(?) relações entre Paulo Roberto Costa e os Marinho, declarando aquele que havia constituído uma consultoria (A Costa Global) “que teria como missão fazer o "casamento" de investidores com donos de projetos. Entre eles, estaria a venda do terreno da família Marinho, onde está a mansão.” 

Enquanto isso vamos curtir o bom gosto e a vida no paraíso, com os Marinho!

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Letrados
Diante de certas declarações assumidas por alguns Procuradores da República há quem os reconheça aprovados pelo glorioso fato de terem sido ‘decoradores de apostila’. Até o concurso, naturalmente. 

Faz sentido. Afinal, não precisam ser avaliados – e não o são – em Geopolítica, Economia Política, História, Geografia, Sociologia.

Disso ninguém lembra!
A lista do HSBC anda esquecida. Talvez venha a ser lembrada a partir das informações obtidas recentemente pela CPI do HSBC. 

Garimpando o Swissleak, traz o 247  "Família Steinbruch, capitaneada pelo empresário Benjamin, aparece com a maior fortuna brasileira no HSBC e, provavelmente, uma das maiores do mundo: nada menos que US$ 543 milhões; dono do grupo Vicunha, que enfrentava dificuldades no setor têxtil, Benjamin deslanchou depois de contratar, ainda em 1995, o filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Paulo Henrique, como assessor especial; na era das privatizações, Benjamin comprou a Companhia Siderúrgica Nacional, a Light e até a Vale, sempre com apoio do BNDES ou dos fundos de pensão estatais; em nota, a família Steinbruch afirmou que não irá comentar 'vazamentos ilegais'".

Steinbruch não deixa de ter razões para não comentar a matéria. Primeiro, porque é preciso respeitar a sua privacidade (o que inclui o patrimônio); segundo, porque será difícil entender – que do início dos anos 90 – o seu Grupo Vicunha tenha gerado recursos para encampar participação em três privatizações (CSN, Vale e Light).

E – mais difícil – a razão por que tudo foi conseguido depois que contratou o filho de FHC para assessorá-lo.


Próxima etapa
Pelo andar da carruagem – e a insistência em prender Lula – e à falta de ‘denúncias’ consistentes é possível que passemos à fase crucial de colheita de provas contra o ex-presidente utilizando-se de métodos conhecidos... pela Inquisição. 

se disser que foi o lula
                                                                       Ilustração de Cynara Menezes
Nem peticionando
Os fatos contidos na petição (clique) de João Santana ao juiz Sérgio Moro – não fora escancarar o abuso de autoridade, de poder e quejandos – nos deixa a contemplar uma outra vertente: e a OAB?

Risível aqui...
Não há como imaginar como terminará a coisa. Citamos ‘coisa’ porque os fatos não mais se apresentam como tais, reconhecíveis e palpáveis, identificáveis em sua dimensão e personalidade. Trata-se da postura do Ministério Público Federal (os estaduais são outra história) – onde a Procuradoria-Geral da República cumpre destaque, na pessoa de seu representante Rodrigo Janot – diante das denúncias – reiteradas em delações premiadas – envolvendo o senador Aécio Neves em escândalos vários, como o de Furnas (onde detinha um terço da propina).

A ‘coisa’ deu de beirar a galhofa. 

Para uns ‘mineiro não é só solidário no câncer’ – como salpica Nelson Rodrigues em relação ao que teria ouvido de Otto Lara Rezende (posto em “Bonitinha Mas Ordinária” – ou de que o tucano mineiro – não bastasse a solidariedade – não correria nenhum risco pelo simples fato de ser tucano. Ou mesmo de que Janot brinca de esconde-esconde com Aécio.

O que deixa a entender é que a atuação político-partidária do juiz Sérgio Moro – até que cobre apuração em relação a um tucano ilustre (e não lhe faltam citados em sua Vara) – contamina ou simplesmente repercute a vontade de parcela do MP.

...risível acolá
A Polícia Federal e investigadores vários (incluindo ávidos procuradores) também transitam na esteira da galhofa. 

Correm – também – atrás de Lula, mas não conseguem descobrir dono de meia tonelada de cocaína, ainda que encontrada em helicóptero com proprietário conhecido. 

Sem falar naquele avião de Eduardo Campos, ainda sem dono. 

Cansando
A insistência em pegar Lula leva o cidadão comum – ainda que não goste do ex-presidente – a vê-lo como um perseguido. Já não há mais como esconder a intenção.

Para todos os que sabemos que corrupção no Brasil é endêmica a busca por incriminar petistas – e agora Lula especialmente – leva à desmoralização de ações que poderiam contribuir – em muito – caso não buscassem o vedetismo para corresponder a interesses político-partidários-eleitorais - para realmente reduzir a bandidagem de colarinho branco.

Não à toa a turma está cansando de só ouvir falar em PT-Dilma-Lula. 

Pesquisa da Vox Populi afirma que a Lava Jata não mais detém aqueles 67% de aprovação. Ora começa a patinar no percentual que a sustentará sempre: 26%, o mesmo que ampara a votação da atual oposição.

A descoberto
A análise de Luiz Nassif em O xadrez da Lava Jato e a incógnita Janot – afastados os senões que sobre ela venham a ser postos – deixa ao Procurador-Geral da República Rodrigo Janot a responsabilidade por conter o desvario que acomete figuras a ele subordinadas, o que alcançaria – por tabela – Polícia Federal e alguns juízes.

Toda a análise não disfarça a flagrante atuação político-partidária das peças citadas. Inclusive o próprio Janot em relação ao senador Aécio Neves.

Dispensando Freud
Antes imaginava-se que este criminoso comportamento do então ministro Joaquim Barbosa, no STF, se devia ao fato de que havia apenas uma relação espúria entre ele e o global Luciano Huck. 

O famoso inquérito 2474 – que inocentaria todos os acusados na Ação Penal 470, o denominado mensalão petista, do crime de corrupção, por ausência de dinheiro público – e prova que o tal ‘mensalão petista’, que não passava de Caixa 2 – ficou escondido, retido por Barbosa, como escancara Miguel do Rosário no Cafezinho (Barbosa escondeu laudo por filho) para que o nome de seu rebento não viesse à tona. 

A verdade nele contida não atendia ao seu compromisso de estampar corrupção. Não havia prova contra ela. O inquérito, da Polícia Federal, instaurado a pedido dele Joaquim, o confirmava.

O laudo demonstrava que o dinheiro da Visanet não era dinheiro público. E, mais que isso: da quase totalidade foram comprovados os gastos para o fim a que se propunha a Visanet (divulgação, patrocínio, propaganda etc.), inclusive parcela considerável para a rede Globo (fato confirmado por um seu diretor a uma CPI no Congresso) e autorizados ao tempo de FHC.

Mas a sanha de Joaquim Barbosa – por razões que só Freud explica – escondeu o inquérito.

Freud  do Além  se dispensou, declarando que o fato 'é caso de polícia, não de psicanalista'.

Seriedade
O alerta do secretário Paulo Bicalho, da Saúde, de que há risco concreto de 50% da população contaminada por dengue, zika ou chinkungunya até abril reflete a seriedade como administra a pasta.

Por sua vez  em leitura simples  a situação é grave.

Por outro lado, a população não pode se dar ao luxo de apenas esperar solução do Poder Público, quando o 'poder' de evitar criadouros é de cada proprietário ou residente no imóvel.

Batido o martelo
Em nível petista para Itabuna o nome de Geraldo Simões assumiu a pré-candidatura, como definido pelo Diretório Estadual do Partido aqui


Onde há fumaça...
Falam  à boca pequena  que um pré-candidato a prefeito será rifado. A sua negativa confirma o fato explorado.

A outra negativa  de admitir lutar por uma vaga de vereador  sinaliza para efetivação da campanha mais cara para assumir cadeira no Plenário Raymundo Lima.